Inteligência é Tudo em Trade Marketing – Parte 02.

Colocando em Prática: Segmentação, Setorização e Roteirização dos PDVs.
O Trade Marketing tem papéis importantes em uma cadeia que envolve indústria, varejista, consumidor, e todas as suas vertentes e intermediários. Dentre seus principais objetivos, garantir a experiência do shopper e estabelecer métricas para alcançar o sell-out são os mais importantes.
Para atingir os objetivos esperados o planejamento é fundamental, de forma a garantir a saúde do negócio e o sucesso de sua estratégia até a execução. E é aí que a Inteligência de Mercado entra em cena.
Inteligência é utilizar as ferramentas certas em cada fase!
Cada negócio tem uma necessidade. Operações em diferentes setores possuem características que guiam o resultado. A Seven Trade é especialista em marketing de varejo e operações de field force que demandam planejamentos táticos para garantir o correto direcionamento do negócio. Entenda como cada fase tática da inteligência atua neste processo:

  • Segmentação

O processo de segmentação consiste em realizar uma análise aprofundada do cliente e seu mercado. A Seven Trade realiza um mapeamento das lojas de cada uma das redes para entendimento do potencial, importância e relevância de cada uma delas no projeto.
A segmentação de lojas possibilita a definição de onde a equipe de campo será alocada, a partir de análises de dados do sell-in, sell-out e distribuição, cruzadas com pesquisas de mercado para cada setor a partir de um perfil de consumidor e potencial de consumo do mesmo.
Com esta definição, é possível direcionar atendimento a partir de premissas do negócio, garantindo alta cobertura com base em variáveis de venda e estoque, e estabelecendo o potencial de atendimento para cada rede e PDV de forma a direcionar o nível de serviço.

  • Setorização

Após ter essa visão, conseguimos centralizar em qual PDV devemos focar os investimentos e os esforços das equipes de campo, sempre de acordo com o objetivo do projeto ou cliente.
Na setorização, são determinadas as áreas de atendimento tendo como base a geografia e a necessidade de tempo e frequência para cada tipo de PDV. Uma vez que temos clara a estratégia de alocação de equipes, precisamos garantir a eficiência na cobertura através da criação de setores de atendimento organizados que visam roteirização inteligente, onde o foco é que o deslocamento seja o menor possível, objetivando maior tempo de atendimento em loja.

  • Roteirização

Com as etapas de segmentação e setorização cumpridas, é hora de direcionar a equipe. A partir da estratégia definida até então, aplicaremos as premissas de atendimento considerando tempo e custo – isso significa concentrarmos esforços em otimizar investimentos.
Outras etapas são fundamentais para garantirmos que a operação aconteça com excelência, com recursos certos nos lugares certos. Ferramentas e processos de monitoramento e controle, coletas e análises fazem parte dos próximos passos que resultam em uma operação de alta performance no varejo.
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Seven Trade Marketing

Pão de Açúcar aprova venda de fatia na Via Varejo a Michael Klein

O conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar (GPA) aprovou no dia 12 de junho, a venda da fatia detida pela companhia na Via Varejo, dona das Casas Bahia e do Ponto Frio, pelo preço mínimo de R$ 4,75 por ação em leilão na B3.
Considerando a quantidade de ações que atualmente pertencem ao GPA, a venda seria fechada, no mínimo, a R$ 2,23 bilhões.
A decisão foi tomada após o recebimento de uma carta do empresário Michael Klein informando que, caso a venda dos 36,27% do capital social da Via Varejo fosse feita em leilão, ele apresentaria em conjunto com outros investidores uma ou mais ordens de compra pelo preço máximo de R$ 4,75.
No dia 11 de junho, os papéis ordinários da Via Varejo encerraram o dia negociados a R$ 5,00.
O GPA e a Via Varejo, que confirmou a decisão sobre a venda em comunicado divulgado nesta quarta-feira, não informaram a data da realização do leilão.
 

(Por Valor Econômico – Adriana Mattos, Maria Luíza Filgueiras e Rita Azevedo) via Varejo ESPM

Walmart Canadá apresenta novo conceito de loja omnichannel

Os conceitos de alimentação, comércio eletrônico e store-in-store ocupam o centro do novo formato de loja do Walmart Canadá. A primeira unidade com o formato foi inaugurada no bairro de Stockyards, em Toronto, e combina uma experiência omnichannel com ofertas aprimoradas de mercearia e foodservice, lojas licenciadas de terceiros, um novo serviço de checkout rápido chamado Fast Lane, um sortimento atualizado de produtos e um design de loja e layout voltado para os consumidores urbanos.
“Com o novo conceito, continuamos a nos posicionar como líderes em design de lojas e inovação no varejo”, disse o presidente e CEO da Walmart Canadá, Lee Tappenden, em comunicado. “Estamos introduzindo novos parceiros, testando tecnologias novas e inovadoras, integrando e-commerce com tijolos e argamassa e atualizando nosso sortimento para melhorar a experiência de compra do cliente e apelar mais para as jovens famílias nos mercados urbanos”.
O supermercado ganhou um espaço remodelado, chamado Fresh Market, com mais iluminação e um revestimento de parede em painel de madeira para uma aparência de mercado. O local oferece frutas e vegetais frescos, incluindo itens orgânicos, além de carne 100% canadense, frango, porco e frutos do mar.
Essa oferta renovada de mercearia do Walmart no supercentro canadense reitera a importância da venda de alimentos para a empresa. Embora o e-commerce tenha sido o principal impulsionador dos negócios de mercearia do Walmart nos últimos trimestres, o conceito de Fresh Market também destaca a importância das vendas de produtos de mercearia em tijolo e argamassa. O Walmart também atualizou suas lojas nos Estados Unidos com aprimoramentos de alimentos frescos.
Os comerciantes licenciados da loja incluem vários vendedores de alimentos, como a cadeia de restaurantes Fastii, o Naoki Sushi e um McDonald’s recém-reformado – juntamente com a The Party Shop, a The UPS Store e a rede chinesa de lojas de variedades Miniso. No final de fevereiro, a Freshii, com sede em Toronto, anunciou planos para lançar uma seleção de saladas, wraps, lanches, sanduíches e sucos prensados ​​a frio para 100 lojas do Walmart no Canadá.
Com o serviço de alimentação expandido, o Stockyards Walmart abriga uma área de estar onde os clientes podem comer e sentar-se com amigos e familiares. Há também um quadro comunitário com notícias, atividades e eventos locais.
Na loja está sendo lançado o Fast Lane, um recurso que permite que os clientes usem o aplicativo My Walmart em seus smartphones para fazer compras e concluir suas transações de forma rápida, usando uma fila separada para fazer o checkout. Basta o cliente entrar na Fast Lane e digitalizar o código de barras dos produtos pelo aplicativo. As compras são cobradas no cartão de crédito registrado e o cliente mostra o recibo no telefone para o funcionário que fica na Fast Lane.
Outra iniciativa omnichannel do novo supermercado é uma seção dedicada ao Walmart.ca, na qual os clientes podem ver e comprar produtos de um corredor estendido e conversar com funcionários que podem responder perguntas e ajudar com pedidos online. O Walmart disse que a tecnologia será usada para hospedar lojas pop-up de fornecedores online também. Para apoiar o comércio eletrônico, a loja oferece áreas de coleta ampliadas e aprimoradas, além de novas posições de colaboradores com foco no atendimento ao cliente, incluindo compras online de mercearia e coleta de mercadorias em geral.
Várias inovações anteriores do Walmart Canadá também foram integradas ao conceito de supercentro urbano, incluindo melhorias em displays de produtos, sinalização e plantas baixas, acrescentou a empresa.
“Nosso novo conceito é um símbolo do que está por vir no varejo e demonstra nossa visão de ajudar os canadenses a economizar dinheiro e viver melhor, agora e no futuro”, afirmou Tappenden.
Os planos incluem a abertura de um novo supercenter em Thornhill, Ontário, no próximo ano, e as melhores práticas de lojas com formatos novos serão incorporadas em remodelações futuras, de acordo com o Walmart Canadá.
No início deste mês, o Walmart Canadá disse que pretende renovar e / ou atualizar 31 lojas – incluindo conversões para o formato Supercenter – como parte de um investimento de US$ 200 milhões em sua rede de varejo. O projeto envolve 17 lojas em Ontário, cinco em Alberta, três em Quebec, dois em British Columbia, dois em Manitoba, um em Newfoundland e um em Saskatchewan.
Nos últimos cinco anos, o Walmart investiu mais de US$ 1 bilhão em sua rede de lojas no Canadá, incluindo um plano de US$ 175 milhões para modernizar 23 lojas no último ano. O Walmart Canadá, de Mississauga, Ontário, opera cerca de 410 lojas no total.
Por Mercado&Consumo via Varejo ESPM

Google Shopping lança novas modalidades de busca para compras

O Google Shopping, plataforma que conecta consumidores e varejistas, passou por mudanças durante o Google for Brasil. A partir de julho, ao acessar o google.com/shopping, os usuários poderão navegar clicando diretamente nas imagens dos produtos, além de conseguirem visualizar uma vitrine personalizada a partir de seus interesses online.
Esta nova experiência imersiva têm como objetivo tornar a jornada de consumo mais intuitiva e personalizada e foi pensada em função da busca de outras plataformas durante a jornada de compra do brasileiro. O país foi escolhido para ser o segundo mercado no mundo a receber esta novidade, depois dela ser introduzida na Índia em dezembro de 2018. Segundo uma pesquisa feita pela Ipsos em março de 2019, 8 em cada 10 consumidores usaram um produto do Google no período de uma semana para ajudar na jornada de compra e isso também envolve as transações feitas na loja física: a mesma pesquisa também mostrou que 99% dos consumidores que foram a uma loja na última semana fizeram uma pesquisa online antes.

A nova página inicial do Google Shopping permitirá que os consumidores busquem diversas categorias de produtos para encontrar exatamente o que querem dentre diversos varejistas. Para melhorar a experiência online dos usuários, a plataforma conta agora com características inteligentes, incluindo um indicador de queda de preços e uma coleção dos produtos mais populares. Além disso, será possível acessar a aba “Shopping” durante uma busca feita no Google para encontrar uma lista de produtos relacionados à pesquisa. Os usuários poderão ver todos os detalhes dos itens e conferir varejistas que os têm em estoque.
Para os varejistas também foram apresentadas novas ferramentas para que eles possam aproveitar ao máximo o potencial do Google Shopping para alavancar seus negócios, entre elas:

  • Showcase Shopping Ads – um novo formato de anúncios mais visuais que aparecerá no Google Imagens, no Feed do Discover e, em breve, no YouTube. Em média, cerca de 80% do tráfego de anúncios do Showcase Shopping para sites de varejistas são de novos visitantes que acabam de descobrir as marcas.
  • Compre online, retire na loja – a novidade vai permitir que os varejistas indiquem quando e quais produtos estão disponíveis para retirada na loja. Em um estudo recente encomendado pelo Google, foi identificado que 45% dos compradores globais compram online e retiram na loja. A novidade está em fase de testes beta.
  • Shopping campaigns com parceiros – as campanhas do Google Shopping com parceiros permitem que as marcas usem seus próprios orçamentos para ajudar a promover produtos nas campanhas dos varejistas. Isso ajuda a gerar mais visibilidade, tráfego e vendas para as marcas e seus parceiros de varejo.

(Por Mercado&Consumo via Varejo ESPM)

Vendas do varejo paulistano crescem 6,1% em maio

O movimento de vendas do varejo paulistano cresceu em média 6,1% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado, informa o Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). As transações a prazo aumentaram 6,7%, enquanto as comercializações à vista avançaram 5,4%.
“O resultado parece animador, mas é circunstancial em função do efeito-calendário (um dia útil a mais em maio de 2019) e da greve dos caminhoneiros em maio do ano passado, que criou uma base de comparação fraca”, comenta Marcel Solimeo, economista da ACSP.
Ainda segundo o Balanço da ACSP, de janeiro a maio de 2019 o movimento de vendas do comércio de SP avançou 2,6%. “Esse dado dos cinco primeiros meses do ano acompanha a evolução da massa salarial e a cautela do consumidor, que aguarda alguma recuperação do emprego para, então, voltar a comprar”, afirma Solimeo.
O sistema a prazo (1,2%) foi pior do que o sistema à vista (4%); o primeiro reflete o receio do consumidor de se comprometer com dívidas, ao passo que o segundo envolve produtos mais básicos e necessários para o dia a dia.
(Por NoVarejo via Varejo ESPM)

Amazon está desenvolvendo dispositivo capaz de ler emoções dos consumidores

A Amazon está trabalhando em um gadget ativado por voz capaz de ler as emoções dos usuários, informou a Bloomberg nesta quinta-feira (23). O Lab126, grupo de pesquisa e desenvolvimento de hardware da gigante do e-commerce, e a equipe de software estão envolvidos no projeto, disse a agência de notícias, citando documentos internos e uma fonte na empresa.
O produto é descrito internamento como um dispositivo de bem-estar e saúde, o que sinaliza mais um grande salto da Amazon em direção à tecnologia para saúde, depois de comprar a farmácia online PillPack por US$ 753 milhões.
A matéria da Bloomberg afirma que o dispositivo é projetado para ser usado como uma pulseira e viria equipado com um microfone para escutar a voz do usuário e detectar seu estado emocional. Não há garantia alguma de que o projeto de codinome “Dylan” gere um produto comercial ou será usado apenas para pesquisa. A Amazon se recusou a comentar o assunto.
O equipamento seria capaz, inclusive, de aconselhar o usuário a interagir de forma mais eficaz com outras pessoas. O dispositivo funciona com um aplicativo para smartphone. Segundo uma fonte da Bloomberg dentro da Amazon, a empresa já começou a testar a solução. O que não ficou claro é se o teste inclui o hardware ou o software, ou os dois.
Uma patente registrada em 2017 descreve um sistema que um sistema no qual o software de voz analisa padrões vocais para determinar como o usuário está se sentindo: alegre, triste, com medo, repulsa, tédio ou raiva. O documento sugere que a Amazon pode usar o conhecimento das emoções de uma pessoa para recomendar produtos. A tecnologia ainda pode ajudar a empresa a obter insights sobre produtos de saúde.
A patente concedida à Amazon diz que a tecnologia pode detectar uma condição emocional anormal. O documento mostra uma mulher dizendo a Alexa, assistente virtual da empresa, que está com fome. O algoritmo percebe que a usuária está resfriada e pergunta se ela gostaria de uma receita de canja de galinha. Os documentos analisados pela Bloomberg dão conta de que a Amazon usa essa tecnologia.
(Por NoVarejo – Leonardo Guimarães)

Seven Trade Marketing na AMPRO Live Talks: Os impactos da nova lei de proteção de dados

Estivemos presentes no evento AMPRO Live Talks que ocorreu recentemente no Palácio dos Bandeirantes, e que abordou um tema recorrente e de extrema importância nos dias atuais: a nova Lei Geral de Proteção de Dados.
A LGPD foi publicada em agosto de 2018 e estabelece os princípios, deveres e direitos que devem ser considerados no tratamento de dados a partir de agosto de 2020, data prevista para sua vigência.
Mas afinal, o que envolve o tratamento de dados?
Para iniciar a conversa, devemos entender que dados são qualquer informação que diz respeito a alguém identificável. O tratamento consiste na coleta, utilização, armazenamento, eliminação, comunicação e transferência dos dados que uma empresa ou instituição pode possuir. Lembrando que estamos falando de qualquer dado, seja de consumidor, empregado, usuário ou prestador de serviços.
Muitas empresas ainda não estão cientes da importância dessa lei, e podemos enxergar o mercado atual dividido em três partes: a que não está ciente, a que começou o trabalho de regularização do tratamento de dados agora, e a que já vem regularizando esse tratamento há alguns meses.
A nova lei tem como finalidade proteção à privacidade, transparência, desenvolvimento econômico e tecnológico, padronização de normas, segurança das relações jurídicas e promoção da concorrência em livre atividade econômica.
Nós tivemos a oportunidade de ouvir representantes da FAS Advogados, Paulo M. Focaccia e Danilo W. Roque, que explicaram no detalhe os princípios e aplicações da LGPD. Toda pessoa natural ou jurídica de direito público ou privado, que faça tratamento de dados pessoais deve cumprir essa lei, e o órgão que irá regulamentar isso é o ANPD – Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais. As empresas que desrespeitarem a lei após o período de vigência estarão sujeitas a leves advertências ou até multa de no mínimo 2% de seu faturamento anual.
Tivemos também a oportunidade de ouvir o ilustre convidado Marcel Sacco, gerente geral da Hershey do Brasil. Marcel abriu um pouco do trabalho que está sendo feito para regularizar a base de dados que a Hershey do Brasil possui, incluindo os desafios de realizar isso o mais rápido possível em uma das maiores empresas de chocolates do Brasil.
Então, quais os próximos passos que as empresas devem tomar para estarem de acordo com a LGPD?
Primeiramente, as organizações devem analisar toda e qualquer atividade que envolva tratamento de dados pessoais, em todos os departamentos. É importante que essa análise seja feita em conjunto com um suporte especializado de alguma consultoria de tecnologia, acompanhada de um escritório de advocacia.
Após isso, deve-se adotar medidas corretivas, tanto técnicas como jurídicas, para ajustar todos os contratos, elaborar ou revisar termos de responsabilidade, ou consentimento, e elaborar ou revisar políticas de privacidade.
E por fim, adotar medidas preventivas, técnicas ou jurídicas, com a realização de treinamento constante dos funcionários e envolvidos.
O esperado é que todas as empresas consigam estar de acordo com a lei no período de no mínimo um ano. O trabalho para se adequar será árduo, então quanto antes for iniciado melhor!
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Walmart irá transformar hipermercados em Maxxi Atacado

Com o objetivo de aumentar a participação no formato atacarejo, o Walmart Brasil está realizando mudanças em sua bandeira Maxxi Atacado. O projeto abrange a mudança de posicionamento da marca, a transformação estrutural e tecnológica das unidades em todo o Brasil e a conversão de 10 lojas de hipermercados para Maxxi Atacado. Dessa forma, a bandeira passa a ser uma unidade estratégica de negócios para a empresa nos próximos anos, com foco em consumidores e comerciantes de todos os tamanhos e segmentos.
A primeira unidade a receber a transformação foi a de Diadema, considerada a loja piloto para o rollout de padronização das demais lojas. Entre as alterações estão a instalação de Wi-Fi, a inclusão de cobertura em todo o estacionamento, prateleiras iluminadas, painéis backlight de LED e implementação de equipamentos de caixa mais modernos para agilizar o pagamento e reduzir o tempo de fila. Além disso, o atacado terá estrutura modelar de gôndolas e diversos tipos de embalagens para facilitar a organização do sortimento.
Outras mudanças são as ilhas self para exposição de produtos, que trazem mais economia para a operação e segurança alimentar para os clientes; a criação da câmara de resfriados e congelados para aumentar o armazenamento de perecíveis e a colocação de seis step-in para congelados, que permitem a estocagem e reposição dos produtos de modo instantâneo, proporcionando um autosserviço funcional.
Com 3.300 m², a loja passou a oferecer preços mais baixos e maior sortimento de produtos. O mix de itens à venda passou de 4 mil para 6 mil. Já as áreas de checkout ficaram maiores para facilitar o trânsito de pessoas na saída e otimizar o trabalho dos operadores de caixa. Para melhorar o funcionamento da unidade após a transformação, o quadro de funcionários foi ampliado em 30%, chegando a 130 colaboradores.
Por Mercado&Consumo via Varejo ESPM

Consumidores trocam marcas em busca de melhor preço

A crise econômica voltou a influenciar as escolhas dos consumidores no supermercado, de acordo com estudo realizado pelo Sincovaga (Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de São Paulo) em todas as regiões da capital, em abril de 2019.
De acordo com o levantamento, 78% dos consumidores entrevistados passaram a experimentar outras marcas de produtos, exceto as líderes, nos últimos seis meses. Para 76% deles, as alterações no padrão de consumo ocorreram por conta do preço, enquanto que para 16,3% a motivação foi as promoções.
O índice vem subindo. Na pesquisa anterior, realizada em outubro de 2018, a porcentagem de consumidores que haviam deixado de ser fieis a marcas era de 69,6%.
Entre os que voltaram a consumir produtos de marcas premium ou líderes de mercado, a maior motivação foi a qualidade. Do total de pesquisados, 71,3% já voltaram a consumir algum item das marcas líderes, com destaque para as categorias de higiene e limpeza (61,4% das respostas); mercearia (35,1%); bebidas (29,8%); frios e laticínios (26,3%); e açougue (15,8%).
Perguntados sobre a expectativa em relação à economia, 63,7% dos respondentes acham que os preços irão se elevar nos próximos seis meses; 25,5% opinaram que os preços irão se manter no mesmo patamar e 10,8% acreditam que haverá redução.
É evidente o pessimismo atual da população sobre os rumos da economia, pois na sondagem anterior 29,4% achavam que a situação econômica iria melhorar no semestre subsequente, 35,3% afirmaram que iria ficar como estava e 35,3% acreditavam que iria piorar.
A conjuntura atual também afetou a frequência das idas aos supermercados e afins: 32,4% dos consumidores afirmaram ir menos vezes às compras hoje em comparação a um ano atrás. Na sondagem de outubro de 2018, esse índice era de 28%. A maioria dos entrevistados afirmou que prefere ir uma vez por semana ao supermercado (50%).
O público foi consultado também sobre os aspectos que mais valorizam em um supermercado. O diferencial mais citado foi o preço, com 24,4% das respostas, seguido pela qualidade dos produtos (17,8%), localização (15,7%), variedade (14%), atendimento (12,5%), limpeza (9,6%) e atendimento no caixa (6%).
Dos formatos de varejo preferidos, os atacarejos, com 33,3% das indicações, ultrapassaram os supermercados (23,5%) na preferência do público. Na sondagem de outubro de 2018, a maioria preferia os supermercados (31,4%), ante os atacarejos (22,5%). As demais respostas se dividiram entre hipermercados (17,6%); lojas de vizinhança de grandes marcas (15,7%) e mercadinhos de bairro (9,8%).
Por Mercado&Consumo via ESPM Varejo

Gestão de fornecedores: por que é tão importante?

O departamento de compras assume um papel importante no que se refere à garantia da satisfação do cliente. Uma vez que o supermercado consegue ter controle sobre preços e manter a qualidade do produto, tende a conquistar o consumidor e a ganhar vantagem competitiva no mercado. Para alcançar esses benefícios, entretanto, é indispensável observar a adequada gestão de fornecedores.
Pensando na importância do tema, elencamos alguns esclarecimentos sobre o assunto, além de dicas para que você saiba como gerenciar fornecedores de maneira eficiente. Confira!

Por que a gestão de fornecedores é tão importante?

A gestão de fornecedores é uma das principais atividades do departamento de compras e tem como objetivo garantir o bom funcionamento de toda a empresa. Trata-se do processo de estudo, seleção e acompanhamento das etapas relativas à aquisição de produtos.
Por meio da avaliação sobre custos, confiabilidade na entrega e qualidade da mercadoria, o gestor busca administrar melhor os recursos cedidos para a empresa fornecedora e avaliar oportunidades para garantir o custo-benefício.
Esse gerenciamento adequado das compras também atribui à organização maior controle sobre finanças, estoque e atendimento ao cliente. Contribui, ainda, para o bom andamento do processo de vendas no estabelecimento.

Quais os impactos de uma gestão eficiente de fornecedores?

A gestão de fornecedores, quando realizada de maneira eficiente, pode trazer inúmeros benefícios à empresa. Confira alguns deles!

Redução de custos

A possibilidade de economia para a empresa é sempre bem-vinda. Para identificar oportunidades e reduzir custos, entretanto, é necessário realizar uma criteriosa análise sobre o setor de compras.
O gerenciamento de fornecedores, nesse sentido, auxilia na observação de falhas e na adoção de medidas preventivas que evitam gastos desnecessários.
A compra de produtos de baixa qualidade pelo supermercado, por exemplo, pode custar caro. Isso porque é o próprio empreendimento que responderá pelo produto insatisfatório ou até mesmo prejudicial ao cliente.

Aumento do poder de negociação

A diversificação e a qualidade dos fornecedores podem contribuir de maneira significativa para o aumento do poder de negociação da empresa.
O supermercado, a partir do momento que conta com opções diferentes para a compra de produtos, poderá confrontar valores e promover concorrência para o menor preço. Essa medida reverte inúmeras vantagens à instituição diante do mercado consumidor.

Aumento do valor agregado no produto

A análise sobre a qualidade dos produtos oferecidos pela fornecedora é determinante para aumentar o valor agregado no produto e elevar a credibilidade do supermercado diante do consumidor.
Nesse sentido, o gerenciamento da compra assume um papel fundamental na organização. Isso porque, por meio da verificação das melhores opções, é possível tomar medidas para manter a confiabilidade do negócio.

Como fazer uma boa gestão de fornecedores?

Abaixo, confira algumas práticas que podem ajudá-lo a fazer uma boa gestão de fornecedores.

Identifique os objetivos da empresa

Independentemente do cargo exercido, é importante que cada colaborador esteja alinhado aos objetivos do supermercado enquanto instituição.
Isso porque, além de atribuir maior coesão ao trabalho das equipes, reconhecer as metas do negócio permite tomar decisões mais acertadas.
Para fazer uma boa gestão de fornecedores, portanto, reconheça pelo que a organização preza. Dessa forma, será possível elaborar um planejamento sólido e fazer um controle sobre as compras de acordo com a vontade da empresa.

Selecione os fornecedores

Para que a organização consiga manter um processo de vendas satisfatório, é indispensável contar com uma variedade de mercadorias. Para que isso ocorra, entretanto, é necessário selecionar fornecedores com competência técnica e produtiva.
Vale, nesse sentido, avaliar se a empresa que cede produtos cumpre prazos estabelecidos para entrega, se conta com bons preços e se é comprometida com a qualidade.

Organize os processos

Além de definir metas e objetivos, é necessário organizar os processos de maneira a tornar efetivo o que foi planejado. Sendo assim, ordene cada etapa, desde a renovação de contratos com a empresa até os prazos para a compra de suprimentos.
Dessa forma, o gerenciamento sobre o fornecimento de mercadorias será cada vez mais aprimorado e trará melhores resultados. Vale também, nesse sentido, adotar softwares de gerenciamento que viabilizem o acesso aos dados e tornem mais prático o fluxo de informações dentro do setor.

Cultive um bom relacionamento com o fornecedor

Outra dica valiosa para uma boa gestão do mercado é manter um relacionamento saudável com os fornecedores. Cultivar uma relação profissional e respeitosa com as empresas contratadas pode ajudar muito nas negociações e na formação de parcerias.
Dessa forma, torna-se mais fácil conseguir benefícios em serviços oferecidos e, inclusive, descontos sobre a compra de produtos em grandes quantidades.
Adotar uma postura harmoniosa e ser visto como bom pagador diante da instituição é, portanto, uma chance de adaptar uma relação contratual de maneira vantajosa para ambas as partes.

Use a tecnologia a seu favor

O avanço das tecnologias significou, para todos os setores sociais, oportunidade de automatizar tarefas. Os benefícios agregados pelo bom uso das ferramentas tecnológicas são incontáveis: soluções integradas, controle sobre atividades e efetivo acompanhamento dos processos.
Por meio de softwares de gestão, é possível acompanhar o desempenho com a base dos fornecedores e controlar informações do setor de maneira mais ágil, segura e confiável.
Também, por intermédio de ferramentas tecnológicas, é possível criar ordens de pedidos e acompanhar compras, garantindo a racionalização e a otimização no que se refere à aquisição de mercadorias.

Conheça os custos da cadeia de suprimentos

Uma boa gestão de fornecedores pressupõe conhecimento aprofundado acerca da cadeia de suprimentos. É preciso ter noção exata dos custos e de todos os valores envolvidos, desde o transporte de mercadorias até a manutenção do estoque.
Essa prática permite que o gestor avalie de maneira mais criteriosa os fornecedores e, dessa forma, tome decisões mais acertadas.
Isso porque será levado em consideração não só o preço cobrado pela instituição contratada, mas diversos fatores que refletem na satisfação do cliente do supermercado. Afinal, o valor do produto vale tanto quanto o serviço de qualidade e o prazo de entrega adequado.
A gestão de fornecedores impacta de maneira significativa o sucesso da empresa. Isso porque o controle sobre os preços, a garantia da qualidade do produto e a diversidade de mercadorias ofertadas interferem na própria percepção do cliente sobre a credibilidade e a confiabilidade do estabelecimento. Isso cria um ambiente propício para o desenvolvimento da instituição no mercado consumidor.
E então? Gostou das nossas dicas? Complete a leitura e descubra como aumentar o ticket médio do supermercado!
Por Pricefy via Varejo ESPM